Introvertido, adotado e ex-aluno. Essas foram as principais características que definiam o jovem que atirou hoje em 28 pessoas, numa escola pública do Rio de Janeiro. Assassinato em massa jamais visto no Brasil. Mas o que será que levou esse rapaz de 23 anos a cometer um ato "terrorista" desses!... Uma criminalista foi ao Jornal Hoje (TV Globo) explicar os possíveis motivos que levaram o atirador (já que o homem acertou a maioria das vítimas com tiros na cabeça e na alura do coração, digno de um profissional treinado) a tentar matar tantas crianças na escola em que estudou. E durante a sua explicação eu pude observar que a especilaista menciona que o jovem poderia ter sofrido bullying, no passado. Voltamos então ao Bullying.
Uma pessoa muito fechada, ou até muito tímida, que só ficava no computador, de mãe adotiva possivelmente seria pertubada pelos coleguinhas de sala...ou não. Como as coisas vão se encaixando.
Na terça-feira (05-04) eu comentei aqui no meu blog sobre um fato ocorrido em Salvador com uma criança que foi agredida por 6 colegas. Ela não necessiariamente sofreu Bullying pois foi a primeira vez que esse tipo de situação ocorreu com ela. Mas falei sobre o assunto e citei o bullying pois achei que havia uma certa relação. Poderia ser o início de uma série de agressões ao garoto se a mãe não tomasse a frente da situação. Hoje lendo a revista Istoé, desta semana, uma reportagem enorme me chamou a atenção: "Como vencer o Bullying".
Em 3 dias percebi quanto esse tema está em evidëncia e precisa ser discutido entre pais, educadores e adolescentes (crianças também). De acordo com a revista, UM TERÇO dos adolescentes brasileiros, de 6.780 escolas, diz sofrer agressões e intimidações. Mas isso acontece porque no Brasil o Bullying ainda está em fase de reconhecimento, bem diferente do que ocorre em países como Inglaterra e Austrália. Nessas nações diversos projetos são desenvolvidos com crianças e adolescentes. Iniciativas de vivenciar situações incömodas pelas quais o colega passa, espalhar cartazes pelo colégio falando sobre o Bullying, promover palestras para pais e filhos, estimular a criatividade para extravasar a agressividade da menina ou do menino são métodos utilizados em alguns países e que já estão sendo usados em algumas cidades do Brasil.
A participação efetiva e afetiva dos pais na vida de seus filhos, ficar um fim de semana brincando com o pimpolho talvez seja o principal item para evitar o Bullying.
Na reportagem da Istoé, estudos apontam que estimular a empatia, a resiliëncia e a criatividade em crianças e adolescentes reduz a violëncia entre eles. Talvez essas características não tenham sido estimuladas em Wellington...que Deus ilumine seu espírito e o perdoe.